Quem somos
Coberturas
Notícias
Revista
Enquetes
Classificados
Arquivo
José Golgerci
J. C. Lima
Políbio Braga
Colaboradores
Zero Hora
Correio do Povo
Diário Popular
O Globo
Gazeta Esportiva
Clima Tempo
Weather Channel
UFPel
Tempo Agora
Banco do Brasil
Banrisul
Bradesco
Caixa Federal
Santander
Secretaria Fazenda RS
Receita Federal
Proc. Geral da União
TRT
TRE
INSS
Detran-RS
Consulta CEP
Lista Telefônica
 
 

O Progresso é um resultado

Por Germano Rigotto*

Se devesse apontar qual a frase que mais tenho ouvido nos últimos dois anos, não hesitaria em afirmar que surge nos contatos que temos mantido com investidores que atraímos para o Estado. Ela expressa, de alguma forma, o fato de que a decisão de investir no Rio Grande do Sul tem como causas principais a qualidade de vida e dos recursos humanos, a posição geográfica privilegiada, e as estratégias de desenvolvimento que adotamos.
O progresso econômico e social não é uma opção. Se fosse, não haveria atraso e pobreza. O progresso é o resultado de decisões certas e de meditas bem adotadas que produzam resultados positivos nessa direção. Sempre me pareceu, por exemplo, que as dificuldades enfrentadas pela Metade Sul do Rio Grande do Sul decorriam de fatores externos e de políticas públicas equivocadas. Por isso, desde que assumimos o governo rio-grandense, procuramos promover o desenvolvimento integrado do Estado, com ênfase para a atração de investimentos produtivos às regiões mais necessitadas.
Estamos sendo muito bem sucedidos nesse intuito. O Rio Grande do Sul tem-se constituído, nos últimos dois anos, em campeão na atração de empreendimentos dos mais variados portes. E a Metade Sul tem recolhido parcela importante desse esforço, que se concentra na matriz produtiva local (desenvolvimento da fruticultura, reabertura de frigoríficos, expansão da ovinocultura, difusão de tecnologias e programas do IRGA para a lavoura arrozeira) e em novas alternativas de exploração econômica das potencialidades regionais.
Entre estas últimas, vale citar os expressivos empreendimentos de base florestal, que em curto prazo representarão nova riqueza regional, dentre os quais avultam os investimentos da Aracruz e da Votorantim e o surgimento de um novo pólo metal-mecânico no Estado com a instalação de dois importantes estaleiros em Rio Grande. A expansão das exportações brasileiras tornava inevitável uma grande ampliação da marinha mercante nacional. Fomos atrás desses empreendimentos porque estão previstas encomendas de quatro dezenas de petroleiros nos próximos meses e as instalações de Rio Grande estarão em condições de produzir navios de até 350 metros. São negócios que montam a mais de um bilhão de dólares, aos quais se soma a demanda por plataformas de petróleo.
Acabamos de festejar - e o fato é realmente festivo - a decisão da Queiroz Galvão de construir, em Rio Grande, a plataforma P053. Ela só será construída lá porque lá se constituiu um pólo em condições de produzi-la. Para a plataforma serão investidos US$ 370 milhões, gerados inicialmente 500 postos de trabalho e, em dez meses, 2000 empregos diretos. Estima-se que o total de empregos de indiretos na região ultrapasse os 5 mil pelo acionamento de amplo conjunto de atividades correlatas dentro da cadeia produtiva.
Enquanto operamos nessa direção, participamos da expectativa de todos para com os resultados das pesquisas que passarão a ser desenvolvidas em busca de gás e petróleo na Bacia Pelotas. São novos e melhores tempos que haverão de resultar em progresso social e econômico para nosso Estado e em mais justa distribuição da renda entre suas regiões.

*Governador do Estado