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Vacinação de idosos contra a gripe começa hoje

PlanetSul – 25/04/2005

A etapa 2005 da vacinação do idoso contra gripe terá início nesta hoje, 25 de abril, e seguirá até 6 de maio, sempre das 8h30min até as 17h30min. No dia 30 de abril, próximo sábado, será realizado em todo o país, o Dia Nacional de Vacinação, com a mobilização de toda a sociedade brasileira a exemplo do que ocorre anualmente com o Dia D de Combate à Dengue. No Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) estabeleceu como meta vacinar 70% das 1.125.863 pessoas com 60 anos ou mais, o mesmo percentual adotado pelo Ministério da Saúde.
Mesmo as pessoas que foram vacinadas em anos anteriores, devem fazê-lo novamente, pois a vacina requer uma dose anual. De acordo com Maria Tereza Schermann, médica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) e do Programa Estadual de Imunizações, "a cada ano, é elaborada uma formulação específica, em função da circulação dos vírus no meio ambiente. O vírus Influenza, responsável pela gripe, é acompanhado pelo serviço de vigilância da Organização Mundial de Saúde e as vacinas são preparadas com base neste estudo. No Brasil, ela é produzida no Instituto Butantã, em São Paulo, já que o Brasil hoje detém esta tecnologia".
O vírus Influenza provoca infecções no sistema respiratório. É uma gripe altamente contagiosa, podendo apresentar desde uma maneira mais leve e de curta duração até formas clinicamente graves e complicadas. O Influenza rapidamente se dissemina, sendo responsável por elevado índice de doenças e até morte em grupos de maior vulnerabilidade.
Para a população idosa, um dos maiores desafios da saúde pública na atualidade é a prevenção de enfermidades que interferem no desenvolvimento de suas atividades rotineiras. “A meta é garantir qualidade de vida, incluindo independência, interação social, cuidados com a saúde e envolvimento com a comunidade”, garante o secretário da Saúde, Osmar Terra.
Entre as principais causas de hospitalização da população idosa estão as doenças cardiovasculares e as crônicas pulmonares, as últimas conduzindo as pessoas à limitação funcional, perda de autonomia e, freqüentemente, à depressão, contribuindo para o óbito precoce. As doenças circulatórias, principalmente, são responsáveis por seqüelas e mortes nessa faixa etária, e a vacina é um dos métodos de preveni-las e tratá-las.
Estudos sobre epidemias de Influenza realizados entre 1998 e 2000 mostram uma associação consistente entre a vacinação da população idosa e a redução dos riscos de hospitalização por doenças cardíacas, cérebrovasculares e pneumonias, além da queda no número de óbitos por todas as causas durante as temporadas de gripe na população acima de 60 anos".
A meta mínima de cobertura estabelecida pelo Ministério da Saúde para a vacinação de idosos contra a gripe é de 70%, mas desde que o Rio Grande do Sul participa da campanha nacional, iniciada em 1999, apenas em 2000 ficou abaixo deste percentual. Em 1999, a cobertura foi de 92,42%; em 2000, 69,09; em 2001, 89,62%; em 2002, 72,50%; em 2003, 78,08%; e em 2004, 77.79%. A elevada cobertura de 1999 se deve ao fato de que o universo a ser imunizado englobava pessoas com 65 anos ou mais.
No Estado, serão mais de 2.500 servidores trabalhando na vacinação, afora voluntários, o que faz supor o envolvimento de 4.500 pessoas na campanha, que contará com 1.600 postos/salas de vacinação e 1.200 veículos. Além da vacina contra a gripe, estarão disponíveis as vacinas contra tétano e difteria (vacina dupla adulta) e contra infecções pneumocócicas (esta, somente para pessoas institucionalizadas, ou seja, hospitalizadas e asiladas, dentre outras, que serão visitadas pelas equipes das secretarias municipais de Saúde).
Sobre a recomendação de que não sejam vacinadas pessoas com alergia à proteína do ovo, Maria Tereza observa que são raros os casos de reação. "Uma pessoa pode ser razoavelmente alérgica a ovo, mas nada sente quando come bolo, maionese e outros produtos preparado com aquele componente. Essa pode receber a vacina, sem problema. "

Fonte: Governo do Estado/Séc. Saúde