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Nossa História no Perturbado Alvorecer de 1930

Este é um dos períodos mais ricos da vida nacional, porque, além de uma grave crise econômica, começa uma nova era com a Revolução de 30, que mesmo com seus grandes malefícios que as ditaduras apresentam, o Brasil passou por uma outra maneira de viver, no desenvolvimento econômico, mas principalmente no social, com as grandes conquistas dos trabalhadores. Foi um instante muito duro. Compatriotas nossos viram-se perseguidos e jogados à infelicidade ao serem pressionados por dirigentes que não saíram de uma representação popular.
Era, para nós, os santa-vitorienses, uma etapa de grande desconforto e medo, mas é na dificuldade que se forja a reação para o caminha de um futuro melhor. E assim foi.
Relatos na crônica passada diziam das poucas construções em nossa cidade, mas agora, com tudo que vimos acima, passamos a assistir uma evolução na aplicação das fortunas guardadas em nossos bancos locais e em outras praças.
Nessa situação aparecem dois construtores que vão marcar a fisionomia de cidade com a construção de vários prédios já apresentados anteriormente e que foram Joaquim Lino de Sousa e seu filho Adolfo Lino de Sousa, que entre os trabalhos mais importante, o CINE THEATRO INDEPENDÊNCIA, foi o marco, cuja foto aqui está estampada, onde sua família representava uma destacada atuação entre nós.
Os edifícios já citados faziam parte de um novo aspecto desta pequena urbe, que agora, começava a ter ares de uma cidade que pretendia se desenvolver.
Com o falecimento de Joaquim Lino de Sousa passa a substituí-lo seu filho e cumpriu religiosamente os compromissos paternos e sua residência localizada ao lado do Banco da Província, agora, Santander, na rua 7 de setembro, foi mais uma execução que ainda agora marca esta importante via urbana.
A reforma da Igreja Matriz foi de autoria da dupla e passou a ser mais ampla e recebendo os fiéis que vinham naquele local, um ponto de reunião para demonstrar a crença dos parroqueanos e um ponto social e político tão em moda por aqueles tempos.
Adolfo Lino de Sousa ainda demonstrou sua capacidade na construção da reforma da Prefeitura Municipal e a feitura da Cooperativa de Lãs, local.
O português Joaquim Lino de Sousa e seu filho demonstraram as condições para, dentro de sua atividade laboral, uma grande competência que ficou marcada no aspecto de uma pequenina, mas representativa cidade do interior do Rio Grande do Sul.

A Família de Joaquim Lino de Sousa, tendo a esquerda,
atrás, a figura de seu filho que é objeto nesta crônica.
(Acervo da Família Lino de Sousa)

 

Prédio original do Banco da Província

 

Cine Theatro Independência tendo ao lado direito a flamante construção
da residência do médico Mario Teixeira de Melo ex-prefeito municipal.

 

Apoio Foto Collor


Homero Suaya Vasques Rodrigues
homero@planetsul.com.br