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A grande virada política em nosso meio-período de 1920

Este instante do calendário mostrou uma grande crise financeira e uma maior transformação diretiva na vida nacional e gaúcha, sendo lógico que, em nosso município, a situação seguiu a reboque de tantos fatos que viriam descambar na Revolução de 30, mudando completamente a vida brasileira nos seus erros e acertos e que colocaria-nos dentro de uma evolução interna e externa, num mundo conturbado, tanto na vida econômica, como no surgimento de doutrinas políticas oriundas desse quadro que recém saído da 1a. guerra mundial (1914-1918) e quando imperou o Socialismo russo, o Fascismo italiano e Nazismo alemão, onde agora, o problema social estava à tona e a grande Europa mostrava-se impotente para continuar dirigindo as normas dos continentes que a Democracia dava sinais de um franco declínio, tendo como esperança a nova civilização dos EUA que passaria a conduzir os destinos dos povos, principalmente depois do último conflito(1939-45).
Por estes lados o forte Partido Republicano Rio-grandense, que desde a proclamação da República, comandada por Julio de Castilhos e depois, Borges de Medeiros, começava a mostrar as suas fraquezas e a Aliança Liberal, depois, Partido Libertador, vinha para a luta e demonstrando a sua importância.
Por estas bandas mergulhonas, a antes poderosa agremiação partidária, via surgir, depois da vitória moral da luta intestina conhecida por Revolta de 1923 um grupo de contrários com o apoio mesmo de longe, do caudilho vitorioso Zeca Netto, que fazia com que aquele pequeno punhado de desmedidos conterrâneos de nascimento ou de adoção, começassem a pontificar no meio tão agitado. Desacertos econômicos e novas filosofias sociais, fizeram a transformação de um novo quadro da vida municipal.
Manuel Vicente do Amaral e seus seguidores, principalmente, o clã Alves Nunes, já dava passo para figuras novas e que embora saídos do mesmo grupo, pontificavam na conduta de nossos destinos. Desse quadro apresentado vimos aparecer um jovem brilhante em sua condição cultural e de uma pena prodigiosa que foi Mario Rossumano Anselmi. Pelo outro lado, na estela de Amaranto Coutinho e Plácido Terra, aparece, filho deste, médico importante que viria a ser o condutor de nossa vida social, administrativa e partidária, que foi Osmarino de Oliveira Terra.
Agora passamos a ter um fulgurante confronto de idéias, conduta e sobretudo, de uma orientação que viria a ser nova maneira da vida que os dois iriam conduzir até que o Golpe de 1964, os veio a engolir, nos seus terríveis meandros e que posteriormente, iremos dissecar.
A partir desta crônica tentaremos desenvolver a trajetória de nossa terra nas mãos de novas lideranças e que nada mais, fariam evoluir, porque não, retardar, também, o desenvolvimento deste solo.
Creio, em minha ótica, de que estas figuras comandadas por novos dirigentes e que viriam a ser a razão de ser de Santa Vitória do Palmar inserida nesta nova problemática que o planeta viu surgir e transformar completamente as bases de um desenvolvimento que caiu nas garras da guerra atômica, o desenvolvimento espacial, a mudança do eixo de poder, mais para a Ásia e principalmente os Estados Unidos da América.
Mario Rossumano Anselmi e Osmarino de Oliveira Terra, a partir de então, conduziram os nossos destinos e com suas falhas e virtudes, provocaram uma mudança radical dentro de nossas vidas.

 

Mario R. Anselmi

 

Osmarino de O. Terra

Resposta ao atento leitor, radialista e amigo Pedro Aguiar

Conforme teu pedido acusado agora, digo que a consulta que me pedes já havia sido feita antes da publicação sobre o glorioso G. E. Brasil de nossa terra. Preocupei-me pelo fato da origem das cores e por esse motivo, fiz um estudo que culminou com as informações de antigos torcedores do clube. Por isso, venho aqui a repetir que continuo em dúvida já que o trabalho de Irineu Alves Nunes sobre a sociedade, nada faz referência e mais, torcedores como Joaquim Américo Torino, filho de um dos fundadores, Juca Torino, nada revelam, como também, Aroldo Moreno outro familiar de criador do clube, como Pedro Moreno e por fim, a jovem e inteligente Ida Castro, que muitas vezes assistiu conversas dos iniciadores da instituição e por isso, continuo na dúvida e lembro que a bandeira da Itália é tricolor, tendo a cor branca e enfeita-la, mas o mais provável, seria em homenagem a Portugal, cujo pavilhão é vermelho e encarnado, como o nosso clube santa-vitoriense e cujo 1º presidente era de origem lusitana.
Sempre grato, recebe um abraço do amigo Homero.



Homero Suaya Vasques Rodrigues
homero@planetsul.com.br